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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

IMPRESSIONISMO

AULA DE ARTES
Artes- Impressionismo    Profª Maria Luzia      
Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura européia do século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet. Tudo começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes até então.

Orientações gerais que caracterizam a pintura impressionista:
•    a pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol;
•    é também com isto uma pintura instantânea(captar o momento), recorrendo, inclusivamente à fotografia;
•    as figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro passando a ser a mancha/cor;
•    as sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena;
•    os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo;
•    as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de pigmentos. Pelo contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica;
•    preferência pelos pintores em representar uma natureza morta do que um objeto;
•    Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas;
•    Valorização de decomposição das cores;
•    As sombras devem ser luminosas e coloridas;
A impressão do momento
     O nome Impressionismo, como tantos outros exemplos na História da Arte (os termos gótico ou maneirismo, por exemplo), inicialmente teve um cunho pejorativo. 
     Foi um rótulo colocado ao trabalho de um grupo de artistas que, de acordo com os críticos da época, acreditavam na impressão do momento como algo tão importante que se bastava por si mesa, dispensando as técnicas tradicionais acadêmicas. 
     Esses artistas realizaram inúmeras exposições em Paris entre 1874 e 1886, porém, sua aceitação pelo público foi lenta e sofrida, pela incompreensão ao trabalho realizado. 
     Ridicularizados inicialmente pela crítica por não seguirem a tradição pictórica que vinha sendo solidificada desde o renascimento, acabaram por, paulatinamente, obter o respeito e aceitação de suas “novas técnicas“ por parte do público. E, como acontece em muitas ocasiões, a crítica foi a reboque dos acontecimentos.

A busca da imagem ao natural


     Os objetos retratados ao ar livre, sob a luz natural, eram bastante valorizados pelos impressionistas. O volume e solidez, características que a pintura tradicional pregava como fundamentais para uma obra de 
arte existir, começaram a ser desrespeitados, abrindo caminho para as vanguardas estéticas do Século 19.
     Quanto à fidelidade com o objeto retratado, não se pode dizer que os impressionistas não a desejassem, mas buscavam essa fidelidade à sua maneira. 
     Com efeito, os impressionistas faziam suas pinturas fora das convenções artísticas, mas, de preferência, sob os efeitos do olhar e das mudanças da luz diária.
     Nesse sentido pode-se dizer que são descendentes do 
Realismo. As cores eram de fundamental importância para o grupo, elemento extremamente expressivo em sua arte.

A importância do pincel na formulação da obra
     A frescura da impressão que um objeto causava ao artista deveria ser captada pelas pinceladas. Os objetos retratados seriam aqueles percebidos pela visão como paisagens, retratos, cenas do cotidiano. 
     Duas influências foram fundamentais para o movimento: as estampas japonesas que popularizam-se na Europa no final do Século 19, com seu desrespeito à perspectiva e às normas de composição da academia ocidental - suas formas repletas de vida encantavam os impressionistas - e a invenção da fotografia.

Monet e Pissarro
     Claude Monet (1840 - 1926) é considerado o fundador do Impressionismo. São famosas suas pesquisas em cima dos ideais impressionistas, como a representação de um objeto em diferentes horas do dia e sob diferentes luzes.
     Camille Pissarro (1831 - 1903), com sua ênfase no método e o forte efeito que seus quadros exprimem, por terem sido executados quase que acidentalmente, foi outra grande influência para importantes nomes impressionistas. 
     Foi um dos pintores que mais ajudou, com sua obra e formulações teóricas, a aceitação por parte da opinião pública do conceito de que a visão do artista interfere na percepção da obra. 
     Um bom exemplo de seu trabalho pode ser dado por “O Boulevard des Italiens, Manhã de Sol“, com suas figuras indistintas.
Principais obras do Impressionismo:

Monet

Impression, soleíl levant, 1872.
La gare de Saint Lazare, 1877.
Les Meules, 1888 - Série de pinturas de medas de feno observadas a diferentes horas do dia.
La Cathédrale de Rouen, 1892 - Série de 42 pinturas sob diferentes condições de iluminação.
Nymphéas,1920/26.- Serie de pinturas com efeitos de luz sombra e transparências de nenúfares sobre a agua.
Renoir

La loge,1874.
Moulin de la galette, 1876.
Le Dejeuner des canotiers, 1881.
Les Grandes Baigneuses, 1883/5.

Degas


L'Absinthe, 1877
Nus de mulher tomando banho, 1886.
Serie de desenhos e pinturas tendo o Balletcomo tema.

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